Ponto de Venda Gsoft
Ponto de Venda Gsoft

Todo supermercado, restaurante, comércio e loja que você vai, se utiliza um PDV.

PDV é aquele sistema que vai no computador do caixa, maquininha ou celular para realizar vendas.

Ele é uma necessidade para qualquer negócio de atendimento ao consumidor.

Neste guia prático você vai entender como funciona um PDV, os tipos e como escolher um sistema.

O que é um PDV

Se você já se perguntou o que é um PDV e o que significa, PDV é a sigla para Ponto de Venda.

Na prática, um sistema PDV engloba três camadas:

  1. Ambiente físico: Hardware local, gaveta, leitores, balanças, impressoras até PIN Pad.

  2. Tecnologia: Sistema de frente de caixa, integrações com estoque, emissão de nota, meios de pagamento e TEF.

  3. Processos e Pessoas: Cadastro de clientes, conferência de caixa, contingência fiscal e treinamento do time.

Como um PDV funciona na prática

O fluxo clássico do frente de caixa segue essas etapas:

  • Abertura do caixa: Identifica-se o operador/vendedor e os suprimentos no caixa.

  • Identificação e lançamento: Identifica o cliente consumidor, lança os produtos por código, balança ou busca.

  • Atalhos: Quantidade * código, importa pré-vendas/orçamentos, pedidos via app.

  • Pico: Usa "cupom guardado" pra pausar venda e atender outro, depois retomar.

  • Finalização: Múltiplos pagamentos, split de pagamentos e troco automático.

  • Pagamentos: Dinheiro, débito/crédito, PIX (QR), crediário, vale, cheque, convênio, carteira digital e crédito da loja.

  • Supervisão: Abertura/fechamento; suprimentos/sangrias, recebimento de crediário, relatórios, cancelamentos/estornos e permissões.

  • Fiscal: Emite NFC-e/NF-e com numeração, CST e CFOP.

Tipos de PDV

  • Checkout Tradicional: Mercearias, alimentar, farmácias, materiais de construção, etc.

  • Quiosques e Ilhas: Shopping, cafeteria, açaí, sorvete.

  • PDV Móvel (tablet/celular): Feiras, delivery, mesas com comanda.

  • Self-Checkout: Autoatendimento para escalar pedidos.

  • PDV Online: Checkout integrado ao e-commerce com ERP e parte fiscal.

  • PDV Touch: Food service, botões por categoria, comandas, impressão na cozinha.

Exemplos por segmento

  • Supermercado: Balança de checkout, pesagem, self-checkout no pico e cupom guardado.

  • Restaurante/Bar: Touch + comanda, impressão por seção, taxa de serviço, mesas/garçom e split de pagamentos.

  • Pizzaria/Delivery: Integra entregas, sabores fracionados, promo por dia/horário, PIX e link.

  • Lanchonete/Fast-food: Mosaico touch, combos, cozinha rápida e display de pedidos.

  • Moda: Leitor de código, trocas/devoluções, fidelidade e etiqueta com QR.

  • Farmácia: Regras fiscais específicas, gôndola clara e validação de receita.

Arquitetura e Contingência de um PDV

Nem todo PDV é igual por baixo do capô. Em termos de tecnologia, temos:

  • Web/online (frente de caixa em nuvem): Atualiza produtos, clientes e preços automaticamente quando conectado.

  • Híbrido: Funciona online, mas mantém modo contingência se a internet cair. Depois o sistema “acerta as contas” e transmite os documentos.

Conformidade fiscal de um sistema PDV

Cadastro fiscal do estoque

O maior calo em vendas das empresas é o cadastro fiscal. Erros em NCM, CFOP, CST, CEST, PIS/COFINS, IPI, CBS e IBS explodem em:

  • Rejeições de NF-e/NFC-e da Sefaz.

  • Tributação errada (custosa e arriscada).

  • Correções manuais.

Uma abordagem madura é classificar e sanear o cadastro por NCM, produto, regime (Simples Nacional ou Regime Normal).

Para MEIs: O PDV pode começar sem valor fiscal (comprovante simples), apenas para controlar estoque e caixa. Depois ser habilitado para fiscal quando a empresa evoluir.

Relatado: Cadastro fiscal no estoque

Validação de GTIN com a GS1 Brasil

Outra camada crítica é checar GTIN (código de barras). Com a integração ao banco de dados da GS1 Brasil, a solução confere:

  • Se o GTIN existe no Cadastro Geral de Produtos (CCG);

  • Se NCM e descrição batem com o que o fabricante registrou.

Se o GTIN não existir no CCG, o documento pode ser rejeitado.

Relatado: GTIN inexistente no Cadastro

Configurações e periféricos do PDV

Um sistema PDV completo deixa você ajustar o ecossistema inteiro:

  • Balanças de checkout/etiqueta (pesagem e código de barras de balança).

  • Impressoras térmicas (cupom, DANFE) e gavetas de dinheiro.

  • Leitores (laser, CCD, 2D para QR/Pix).

  • TEF integrado, POS ou carteiras digitais.

  • Personalização visual do PDV (logo, fundo, estilo de impressão).

  • Mapeamento de atalhos de teclado e ajuste de PDV touch (botões grandes, mosaicos por categoria).

Métricas que medem a saúde do seu PDV

O que não se mede, não melhora. Três indicadores para abrir o jogo no dia a dia:

  • Ticket Médio: Faturamento ÷ Nº de cupons. Ex.: R$ 18.000 / 1.000 cupons = R$ 18,00.

  • Tempo Médio de Atendimento: Reduza com atalhos, pré-venda e “cupom guardado”.

  • Pesquisa de Satisfação: NPS do checkout perguntando como foi a experiência do cliente.

Outras boas métricas são o percentual de cancelamento, erros fiscais por cupons e a ruptura (falta de estoque).

Como escolher um sistema PDV

Quando você pensa qual o sistema PDV ideal para sua realidade, avalie:

  1. Usabilidade: Teclado rápido, PDV touch ágil, tela limpa, atalhos claros.

  2. Pagamentos: Múltiplos meios, PIX nativo, TEF integrado, troco automático.

  3. Fiscal: NFC-e/NF-e, contingência, regras fiscais por regime, histórico e logs.

  4. Cadastro: Importação em massa, validação de GTIN/GS1, NCM sugerido, trilhas de auditoria.

  5. Integrações: ERP, e-commerce, delivery, balanças, impressoras, pinpads.

  6. Arquitetura: Online, offline ou híbrida. A internet sempre cairá alguma hora.

  7. Relatórios e KPIs: Tempo de fila, ticket, conversão, cancelamentos, auditorias.

  8. Suporte e SLA: Horário crítico (fins de semana e feriados), canal humano e IA.

  9. Custo total: Licenças, TEF, taxas de transação, equipamentos e manutenção.

  10. Segurança: Conciliação bancária e backup em nuvem.

Erros comuns no PDV (e como não cair neles)

  • Cadastro Bagunçado: NCM faltando? Descrição confusa? Corrija o cadastro fiscal e valide GTIN.

  • Sem Contingência: Internet caiu e o caixa parou, habilite a contingência.

  • Treinamento Fraco: Operador inseguro = fila longa. Faça simulações e use scripts de atendimento.

  • Filas Mal Geridas: Abra ilhas extras em horários de pico e monitore tempo por cupom.

  • Relatórios Ignorados: Defina metas semanais de ticket e up-sell.

  • Segurança Relaxada: Permissões por perfil, TEF, senhas fortes e logs de cancelamento/estorno.

Perguntas frequentes (FAQs)

PDV online funciona sem internet?

PDV de navegador não funciona off-line. O ideal é ser um executável híbrido (online com contingência offline). Assim, a venda continua e a transmissão fiscal ocorre depois.

Consigo usar o PDV sendo MEI?

Sim. Dá para começar emitindo comprovantes sem valor fiscal e migrar para NFC-e/NF-e quando a operação pedir.

TEF integrado ou maquininha POS?

TEF integrado dá menos digitação, mais seguro e diminui erros de valor, já o POS é simples de iniciar. O mix depende do volume, taxas e conciliação desejada.

Encontre o melhor PDV para o seu negócio

PDV bom é quando a venda flui. Agora que você sabe o que é PDV e como ele funciona, já tem munição para selecionar um sistema PDV confiável.

Quer dar o próximo passo? Use o checklist deste artigo para comparar soluções e, se fizer sentido para sua operação, avalie o PDV da Gsoft.