Todo supermercado, restaurante, comércio e loja que você vai, se utiliza um sistema PDV.
Nós trabalhamos implantando esse sistema que vai no computador do caixa, maquininha ou celular para realizar vendas.
Depois de 25 anos implantando PDVs em milhares de clientes no Brasil—ele continua sendo uma necessidade para qualquer negócio local físico.
Se você quer saber o básico sobre o que é um PDV e como ele funciona na prática, vem comigo.
O que é um PDV
Se você já se perguntou o que é um PDV e o que significa, PDV é a sigla para Ponto de Venda. Na prática, um sistema PDV é um software para realizar vendas.
Simples assim.
Ele engloba três camadas:
Ambiente físico: Hardware local, gaveta, leitores, balanças, impressoras até PIN Pad.
Tecnologia: Sistema de frente de caixa, integrações com estoque, emissão de nota, meios de pagamento e TEF.
Processos e Pessoas: Cadastro de clientes, conferência de caixa, contingência fiscal e treinamento do time.
Como um sistema PDV funciona na prática (atualmente)

O fluxo clássico da abertura até o fechamento do caixa PDV seguem essas etapas:
Abertura do caixa: Identifica-se o operador/vendedor e os suprimentos no caixa.
Identificação e lançamento: Identifica o cliente consumidor, lança os produtos por código, balança ou busca.
Atalhos: Quantidade * código, importa pré-vendas/orçamentos, pedidos via app.
Pico: Usa "cupom guardado" pra pausar venda e atender outro, depois retomar.
Finalização: Múltiplos pagamentos, split de pagamentos e troco automático.
Pagamentos: Dinheiro, débito/crédito, PIX (QR), crediário, vale, cheque, convênio, carteira digital e crédito da loja.
Supervisão: Abertura/fechamento; suprimentos/sangrias, recebimento de crediário, relatórios, cancelamentos/estornos e permissões.
Fiscal: Emite NFC-e/NF-e com numeração, CST e CFOP.
Configurações e periféricos do PDV
Um sistema PDV completo deixa você ajustar o ecossistema inteiro:
Balanças de checkout/etiqueta (pesagem e código de barras de balança).
Impressoras térmicas (cupom, DANFE) e gavetas de dinheiro.
Leitores (laser, CCD, 2D para QR/Pix).
TEF integrado, POS ou carteiras digitais.
Personalização visual do PDV (logo, fundo, estilo de impressão).
Mapeamento de atalhos de teclado e ajuste de PDV touch (botões grandes, mosaicos por categoria).
Métricas que medem a saúde do seu frente de caixa PDV
O que não se mede, não melhora. Três indicadores para abrir o jogo no dia a dia:
Ticket Médio: Faturamento ÷ Nº de cupons. Ex.: R$ 18.000 / 1.000 cupons = R$ 18,00.
Tempo Médio de Atendimento: Reduza com atalhos, pré-venda e “cupom guardado”.
Pesquisa de Satisfação: NPS do checkout perguntando como foi a experiência do cliente.
Outras boas métricas são o percentual de cancelamento, erros fiscais por cupons e a ruptura (falta de estoque).
Como funciona a conformidade fiscal de um sistema PDV
O maior calo em vendas das empresas é o cadastro fiscal de produtos. Erros em NCM, CFOP, CST, CEST, PIS/COFINS, IPI, CBS e IBS explodem em:
Rejeições de NF-e/NFC-e da Sefaz.
Tributação errada (custosa e arriscada).
Correções manuais.
Uma abordagem madura é classificar e sanear o cadastro por NCM, produto, regime (Simples Nacional ou Regime Normal).
Para MEIs: O PDV pode começar sem valor fiscal (comprovante simples), apenas para controlar estoque e caixa. Depois ser habilitado para fiscal quando a empresa evoluir.
Outra camada crítica é checar GTIN (código de barras). Com a integração ao banco de dados da GS1 Brasil, a solução confere:
Se o GTIN existe no Cadastro Geral de Produtos (CCG);
Se NCM e descrição batem com o que o fabricante registrou.
Se o GTIN não existir no CCG, o documento pode ser rejeitado.
Relatado: GTIN inexistente no Cadastro
Como funciona a arquitetura e contingência de um sistema PDV
Nem todo PDV é igual por baixo do capô. Em termos de tecnologia, temos:
Web/online (frente de caixa em nuvem): Atualiza produtos, clientes e preços automaticamente quando conectado.
Híbrido: Funciona online, mas mantém modo contingência se a internet cair. Depois o sistema “acerta as contas” e transmite os documentos.
Todos os tipos de PDV existentes no mercado
Exemplos por tipo de PDV
Checkout Tradicional: Mercearias, alimentar, farmácias, materiais de construção, etc.
Quiosques e Ilhas: Shopping, cafeteria, açaí, sorvete.
PDV Móvel (tablet/celular): Feiras, delivery, mesas com comanda.
Self-Checkout: Autoatendimento para escalar pedidos.
PDV Online: Checkout integrado ao e-commerce com ERP e parte fiscal.
PDV Touch: Food service, botões por categoria, comandas, impressão na cozinha.
Exemplos por segmento
Supermercado: Balança de checkout, pesagem, self-checkout no pico e cupom guardado.
Restaurante/Bar: Touch + comanda, impressão por seção, taxa de serviço, mesas/garçom e split de pagamentos.
Pizzaria/Delivery: Integra entregas, sabores fracionados, promo por dia/horário, PIX e link.
Lanchonete/Fast-food: Mosaico touch, combos, cozinha rápida e display de pedidos.
Moda: Leitor de código, trocas/devoluções, fidelidade e etiqueta com QR.
Farmácia: Regras fiscais específicas, gôndola clara e validação de receita.
Erros comuns no PDV (e como não cair neles)
Cadastro Bagunçado: NCM faltando? Descrição confusa? Corrija o cadastro fiscal e valide GTIN.
Sem Contingência: Internet caiu e o caixa parou, habilite a contingência.
Treinamento Fraco: Operador inseguro = fila longa. Faça simulações e use scripts de atendimento.
Filas Mal Geridas: Abra ilhas extras em horários de pico e monitore tempo por cupom.
Relatórios Ignorados: Defina metas semanais de ticket e up-sell.
Segurança Relaxada: Permissões por perfil, TEF, senhas fortes e logs de cancelamento/estorno.
Perguntas frequentes (FAQs)
PDV online funciona sem internet?
PDV de navegador não funciona off-line. O ideal é ser um executável híbrido (online com contingência offline). Assim, a venda continua e a transmissão fiscal ocorre depois.
Consigo usar o PDV sendo MEI?
Sim. Dá para começar emitindo comprovantes sem valor fiscal e migrar para NFC-e/NF-e quando a operação pedir.
TEF integrado ou maquininha POS?
TEF integrado dá menos digitação, mais seguro e diminui erros de valor, já o POS é simples de iniciar. O mix depende do volume, taxas e conciliação desejada.
Encontre o melhor PDV para o seu negócio
PDV bom é quando a venda flui. Agora que você sabe o que é PDV e como ele funciona, já tem munição para selecionar um sistema PDV confiável.
Quando você pensa qual o sistema PDV ideal para sua realidade, avalie:
Usabilidade: Teclado rápido, PDV touch ágil, tela limpa, atalhos claros.
Pagamentos: Múltiplos meios, PIX nativo, TEF integrado, troco automático.
Fiscal: NFC-e/NF-e, contingência, regras fiscais por regime, histórico e logs.
Cadastro: Importação em massa, validação de GTIN/GS1, NCM sugerido, trilhas de auditoria.
Integrações: ERP, e-commerce, delivery, balanças, impressoras, pinpads.
Arquitetura: Online, offline ou híbrida. A internet sempre cairá alguma hora.
Relatórios e KPIs: Tempo de fila, ticket, conversão, cancelamentos, auditorias.
Suporte e SLA: Horário crítico (fins de semana e feriados), canal humano e IA.
Custo total: Licenças, TEF, taxas de transação, equipamentos e manutenção.
Segurança: Conciliação bancária e backup em nuvem.
Quer dar o próximo passo? Use essa checklist para comparar as 10 melhores opções de sistema PDV no Brasil e, se fizer sentido para sua operação, avalie o Gsoft Caixa PDV.




